A utilização de diferentes abordagens na gestão e produção agrícola pode ter resultados impressionantes. Um método que chama atenção é o chamado agricultura de precisão.
Essa técnica se baseia na aplicação de tecnologias avançadas para otimizar o uso de recursos, aumentar a produtividade e minimizar os impactos ambientais.
Neste texto, a Mg Agro explora com você o conceito, funcionamento, benefícios e aplicações da agricultura de precisão nos diversos solos do Brasil.
Continue a leitura e saiba mais!
O que é agricultura de precisão?
Primeiramente, vamos entender esse conceito. Agricultura de precisão é um sistema de gestão agrícola que utiliza tecnologias como GPS, sensores remotos, análise de dados e sistemas de informação geográfica (SIG). Essas tecnologias são utilizadas para monitorar e responder às variações espaciais e temporais dentro dos campos agrícolas.
Com isso, a abordagem permite uma tomada de decisão mais informada, em todas as etapas do processo produtivo, desde o plantio até a colheita.
No final das contas, a técnica acaba tendo um papel central na melhoria do cultivo como um todo, o que resulta em colheitas mais produtivas.
Como funciona a agricultura de precisão?
No cerne da agricultura de precisão está a coleta e análise de dados. Sensores instalados em máquinas agrícolas, drones ou satélites, captam informações sobre parâmetros como umidade do solo, densidade de nutrientes e saúde das plantas.
Então, esses dados são processados por softwares especializados, que geram mapas de variabilidade espacial nas áreas cultivadas.
Dessa forma, os agricultores podem tomar decisões mais assertivas sobre todo tipo de particularidade. Entre elas manejo de culturas, aplicação de insumos e irrigação – adaptando-se às condições específicas de cada parcela de terra.
5 benefícios da agricultura de precisão
Os benefícios da agricultura de precisão são vastos e impactantes. Separamos alguns deles para que você entenda um pouco melhor o impacto desta técnica.
1- Otimização de recursos
Em primeiro lugar, ao direcionar insumos apenas para onde são necessários, como fertilizantes, pesticidas e água, os agricultores podem reduzir desperdícios e custos de produção.
Ou seja, isso permitirá reinvestir o valor que seria “gasto”, na melhoria de futuras colheitas.
2- Aumento da produtividade
Em segundo lugar, a agricultura de precisão maximiza o potencial de crescimento das culturas e resulta em maiores rendimentos. Isso acontece pois a agricultura de precisão fornece às plantas exatamente o que elas precisam, no momento certo e na quantidade adequada,
3- Redução de impactos ambientais
Além disso, a minimização do uso excessivo de insumos agrícolas faz com que a agricultura de precisão contribua para a preservação dos recursos naturais, reduzindo a poluição do solo, água e ar.
Tanto o agricultor quanto a preservação do planeta podem sentir as consequências deste benefício a nível individual e coletivo.
4- Melhoria da qualidade dos produtos
Ao monitorar de perto as condições das plantas, os agricultores podem detectar problemas precocemente e tomar medidas corretivas para obterem produtos finais de melhor qualidade.
Ainda mais que, em praticamente todos os casos, as chances de resolver um problema com as plantas são muito maiores se ele for identificado logo cedo.
5- Aumento da eficiência operacional
A automação de processos e o uso de tecnologias avançadas simplificam e agilizam as operações agrícolas, permitindo que os agricultores realizem mais trabalho em menos tempo.
Ou seja, é mais um tipo de economia que a agricultura de precisão proporciona.
Aplicação nos diversos solos do Brasil
O Brasil possui uma vasta diversidade de solos. A depender de onde você está lendo este artigo, podemos estar lidando com solos que vão desde os ácidos da região amazônica até os alcalinos do cerrado e os arenosos do litoral.
É possível aplicar a agricultura de precisão em todos esses contextos de maneira adaptada e personalizada.
Sendo assim, a partir da análise de dados de solo e clima, os agricultores podem identificar as características específicas de cada região e definir zonas de manejo agrícola para otimizar a produção.
Ou seja, através de amostragens de solo e análises detalhadas, os agricultores podem identificar deficiências de nutrientes e aplicar fertilizantes de forma precisa, corrigindo problemas de fertilidade e maximizando o potencial produtivo.
Pode-se utilizar sensores remotos e imagens de satélite para detectar infestações de pragas e doenças de forma precoce. Com isso, pode-se investir na aplicação direcionada de pesticidas apenas nas áreas afetadas.
Além disso, os agricultores podem usar outro tipo de sensor, desta vez os de umidade do solo, e estações meteorológicas para monitorar as necessidades hídricas das culturas e programar sistemas de irrigação automatizados, evitando tanto a escassez quanto o excesso de água.
Por fim, a coleta de dados de produtividade em tempo real permite a criação de mapas de rendimento, que fornecem insights valiosos para a otimização de práticas agrícolas futuras.
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Em conclusão, a agricultura de precisão evolui significativamente o modo como os agricultores conduzem as atividades agrícolas. Ela oferece uma abordagem mais inteligente, eficiente e sustentável para a produção de alimentos.
Com sua capacidade de adaptar-se às condições específicas dos diversos solos do Brasil, a agricultura de precisão tem o potencial de impulsionar ainda mais o desenvolvimento agrícola do país, além de garantir uma produção agrícola mais produtiva, rentável e ambientalmente responsável.
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